
A reabertura do Zoológico de Brasília foi marcada para a próxima sexta-feira (13/6). Danielle Cristina Kalkmann Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária do DF, falou sobre o assunto após ser a entrevistada desta sexta-feira (6/6) do CB.Agro — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.
Aos jornalistas Roberto Fonseca e Jaqueline Fonseca, ela falou sobre o cenário hoje do Distrito Federal, após a confirmação de gripe aviária em um Irerê, pássaro que estava no Zoo. “Desde o momento em que a gente levantou a suspeita, fizemos a interdição do zoológico para diminuir o trânsito de pessoas, de animais e tudo lá dentro”, explicou.
Essa foi uma medida de biossegurança, para aguardar o resultado da amostra que acabou sendo positiva.
“Mantemos a interdição do zoológico para evitar qualquer risco e para facilitar o nosso monitoramento”, explicou. “Foi uma detecção super precoce que a gente fez devido também à sensibilização dos profissionais que trabalham lá no jardim zoológico”, reconheceu a subsecretária.
Perguntada se o DF vai seguir o mesmo protocolo de Monte Negro (RS), cidade que registrou o primeiro caso de gripe aviária no Brasil, onde foi fiscalizado os 10 quilômetros próximo do local afetado, Danielle disse que os cenários são diferentes. “Você tem um planejamento de aparecimento de uma ave silvestre, quando é de subsistência, de produção de fundo de quintal ou numa granja comercial, que seria o nosso estado de emergência completo”, enfatizou.
“De todos os cenários, hoje a gente tem o mais tranquilo. Foi uma ave silvestre dentro de um jardim zoológico. Um ambiente que é controlado, tem profissionais capacitados para fazer a notificação e atuar da forma que precisavam”, completou Danielle
Para esse monitoramento nas propriedades, a subsecretária alegou que os fiscais vão conversar com a população sobre os procedimentos indicados caso surjam queixas. “Todas as equipes têm veterinário, que avaliam as aves clinicamente para verificar se tem algum sinal clínico. Esse é o nosso trabalho de vigilância que é feito em todas as propriedades”, lembrou.
“Além disso, nós estamos fazendo o monitoramento, especialmente de espelhos d'água do Distrito Federal. Já fomos ao jardim zoológico, nos bolsões do aeroporto, nos parques da Cidade e Ezechias. Estamos em todos os parques de unidades de conservação. Utilizamos drone, inclusive, porque nos ajuda bastante nesses locais a observar como estão as aves que estão ali. Se tem alguma com um sinal, já vamos tomar a atitude que precisa”, finalizou.
Assista à entrevista completa:
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