
São Paulo — Sexto goleiro em número de jogos com a camisa da Seleção Brasileira atrás de Taffarel. Gilmar, Dida, Julio Cesar e Emerson Leão, Alisson falou neste sábado (7/6) sobre o início do trabalho de Carlo Ancelotti. Na última quinta-feira (5/6), o italiano estreou com empate por 0 x 0 diante do Equador no Estádio Monumental, em Guayaquil. A primeira exibição em casa será na próxima terça-feira (10/6), na Neo Química Arena, às 21h30, contra o Paraguai. Uma vitória combinada com derrota da Venezuela para o Uruguai, em Montevidéu, confirmará o Brasil na Copa do Mundo de 2026.
Alisson é comandado pela primeira vez por Carlo Ancelotti. A maior experiência dele sob a batuta de um técnico desse patamar havia sido com o alemão Jurgen Klopp no Liverpool. "É um privilégio trabalhar com um técnico como ele. Antes, só ouvia coisas boas de outros jogadores, especialmente os brasileiros. É algo que impressiona a todos. Ele ter vindo para a Seleção Brasileira gera muita expectativa", itiu Alisson na sala de entrevista do CT Joaquim Grava, casa do Corinthians.
Com 102 convocações no currículo e 73 exibições com a camisa verde-amarela, Alisson disse o que mais chama a atenção na relação com o petancampeão da Champions League e campeão nacional nas cinco principais ligas nacionais da Europa — Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
"A simplicidade dele ao se comunicar, seja no dia a dia, nos treinos, nos jogos ou durante a preparação. Ele expressa as ideias de forma simples e objetiva", afirmou Alisson. A Seleção tem um ritual para calouros como Carlo Ancelotti. O treinador ainda não foi submetido às boas vindas. "Ele ainda não ou pelo trote, mas vai ar. Todo mundo a por isso. É regra", avisou o titular da Seleção Brasileira nas Coaps de 2018 e de 2022.
Ciente da obrigação de vencer o Paraguai e da necessidade de uma combinação de resultados para o Brasil carimbar a vaga para a Copa de 2026, Alisson ite a ansiedade pelo fim do calvário depois da agem de quatro técnicos pelo cargo: Ramon Menezes, Fernando Diniz, Dorival Júnior e Carlo Ancelotti. O goleiro quer a vaga, mas cobra um futebol atraente para a torcida.
"O principal de tudo é que a gente possa, no ideal, conquistar a classificação com méritos, jogando bem. Isso é o que mais vai trazer tranquilidade para nós no ambiente interno e também em relação a quem cobra: vocês (jornalistas) e torcedores", afirmou o camisa 1.
Alisson e a Seleção querem sossego depois da classificação para zerar tudo e focar tão somente na Copa de 2026. A gente fala em tranquilidade, mas parece relaxar e não é. Temos muito trabalho pela frente. Vamos encontrar um grande adversário (Paraguai), que evoluiu muito nos últimos anos, ganhou jogos de seleções importantes, venceu o último jogo (em Assunção) e nos deu muito trabalho. Inclusive, perdemos fora de casa", lembrou, referindo-se ao duelo no Defensores del Chaco.
O goleiro enfatizou: "Tem o cenário ideal e tem a realidade. O primeiro objetivo é se classificar para a Copa, mas, para a gente, é importante como. Queremos jogar bem. Isso não é dar show, mas dar nosso máximo, tanto tática, quando técnica e fisicamente, isso é o ideal para a gente, é o que vai nos dar tranquilidade para trabalhar no futuro", pondera.
Saiba Mais