
Nesta quarta-feira (4/6), às 18h, termina o período de inscrições do concurso público para o cargo de diplomata, com salário inicial de R$ 22.558,56. São 50 vagas com salários iniciais de 22 mil para o cargo de terceiro-secretário, que dá início a carreira de diplomata. Os interessados devem se inscrever pelo site do Cebraspe.
A seleção é conduzida pelo Cebraspe e ocorrerá em duas etapas. A primeira fase, de caráter eliminatório, será composta por prova objetiva com questões do tipo "certo" ou "errado", abrangendo as disciplinas de língua portuguesa, história do Brasil, história mundial, geografia, língua inglesa, política internacional, economia e direito.
Já a segunda fase incluirá provas escritas nas mesmas disciplinas, além de uma avaliação em Língua Espanhola ou sa. Essa etapa terá caráter eliminatório e classificatório. O edital prevê a convocação adicional de 75 candidatas mulheres para a segunda fase, como medida de promoção da equidade de gênero.
As provas serão aplicadas em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal. A prova objetiva está marcada para o dia 20 de julho, em dois turnos. As provas escritas ocorrerão nos dias 23, 24, 30 e 31 de agosto.
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Pré-requisitos
Para participar, é necessário ter algum diploma de ensino superior reconhecido pelo Ministério da Educação. A taxa de inscrição para o certame é R$ 229. Doadores de medula óssea e inscritos no CadÚnico podem pedir isenção. Do total de vagas, 10 são destinadas a candidatos negros e três a pessoas com deficiência. As 37 restantes são de ampla concorrência.
Para concorrer, é necessário ser brasileiro nato, ter no mínimo 18 anos, assim como diploma de nível superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Também é exigido que o candidato esteja em dia com as obrigações eleitorais e, no caso dos homens, com o serviço militar.
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O edital estabelece regras específicas para candidatos casados com estrangeiros ou com pessoas ligadas a governos estrangeiros. Nesses casos, a inscrição será aceita de forma condicional, sujeita à autorização do Ministro das Relações Exteriores. A exigência não se aplica quando o cônjuge possui também nacionalidade brasileira.